Já sobre inclusão do contorno leste, políticos adotam tom de cautela antes de assinar documento que será encaminhado ao Ministério da Infraestrutura incluindo obra no futuro leilão do pedágio.
Para o deputado estadual Thiago Amaral (PSD), a região de Londrina tem a opção de fazer escolha da obra do Contorno Leste e deverá arcar com as consequências positivas e negativas da obra de infraestrutura.
O deputado Tercílio Turini defende que o impacto do custo do pedágio será pequeno diante do benefício de desviar o fluxo de caminhões da região central de Londrina.
Questionado sobre a assinatura, o prefeito de Arapongas e prefeito da Amepar, Sergio Onofre, disse que ficou acordado entre os membros da associação de municípios que devem avaliar o impacto do Contorno Leste antes de assinar o ofício. Por isso, não houve adesão instantânea.
A obra do Contorno Leste não estava prevista no escopo do modelo definido pelo Governo Federal no Anel de Integração e foi desaconselhada por órgãos técnicos que avaliaram o fluxo de veículos. Entretanto, caso seja incluída, poderá impactar em cerca de R$800 milhões, ou 10% no valor final da tarifa em todo o lote 3.
Para o presidente da Faciap (Federação das Associações Comerciais do Paraná) Fernando Moraes o desafio da inclusão grande, mas cabe a sociedade avaliar os prós e contras para o desenvolvimento econômico da região.
Já o secretário de infraestrutura do Estado, Sandro Alex, apresentou o documento assinado pelo governador Ratinho Junior (PSD) favorável ao Contorno Leste e disse que só irá encaminhar o ofício à Brasília com assinaturas de deputados e prefeitos da região.
cbn londrina
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